A Necrose é caracterizada pela morte do tecido em uma região que foi submetida a um corte ou um descolamento tecidual, ocorrendo, naquela região interrupção dos vasos sanguíneos que no processo de cicatrização, irão depender da oxigenação dos vasos sanguíneos subjacentes que permaneceram íntegros. Mas, em alguns casos, esse aporte fica comprometido e o oxigênio necessário para nutrir aquela região não é suficiente levando assim a morte tecidual, ou seja, a necrose.
O primeiro sinal de sofrimento tecidual é a mudança da coloração na região afetada, para um tom escurecido. Por tanto, é fundamental o acompanhamento pós-operatório, e sobretudo que o paciente observe sempre ao tomar banho ou trocar o curativo se alguma mudança ocorreu tanto na coloração, quanto a presença de secreção, pois, uma alteração detectada no começo, pode evitar um dano maior.
A incidência desse tipo de complicação é baixa, mas existe. E não pode deixar de ser citada no pré-operatório.
A necrose tecidual não está presente somente nas cirurgias plásticas, ela pode estar presente em qualquer outro tipo de cirurgia.
E existem diversos fatores que podem causar a necrose, como por exemplo, infecção, hematoma, nutrição, tensão do retalho, falta de repouso adequado, não seguir orientações de forma correta, cinta demasiadamente apertada, tabagismo e doenças associadas.
A fisioterapia especializada em reparo tecidual tem papel fundamental no tratamento da necrose. O acompanhamento fisioterapêutico envolve curativos semanais e a utilização de recursos fisioterapêuticos como led e ozônioterapia, além de orientações domiciliares, que vão promover a aceleração do reparo tecidual. O tempo de tratamento vai depender do comprometimento do paciente com os curativos e orientações.
Após total cicatrização da região acometida, o paciente estará pronto para fazer uma cirurgia de reparo, caso seja necessário.
É importante frisar que uma intercorrência desse tipo afeta e causa transtornos ao paciente, o mais importante é que, acima de tudo tem tratamento, e as sequelas podem ser amenizadas e dependendo do caso, pode não ser necessário uma segunda cirurgia para reparo.
Sou fisioterapeuta formada há 18 anos. No trabalho sou focada, determinada, dedicada, sempre em constante movimento em busca de aprendizado. Minha maior paixão é tratar feridas e ministrar cursos!
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